Entenda como funciona cada tipo de tratamento para emagrecer, quais são as indicações de cada um e as principais diferenças entre eles
Emagrecer é o desejo de duas a cada três pessoas no Brasil, de acordo com pesquisa recente do Ibope. Isto porque o brasileiro é um povo culturalmente vaidoso, preocupado com sua imagem. Mas de alguns anos para cá, a estética já não é o motivo mais importante que leva as pessoas a buscar auxílio para reduzir o peso. Acontece que o brasileiro vem engordando muito, tornando o excesso de peso um problema de saúde pública. Mais da metade da população, 56%, está acima do peso considerado saudável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A notícia boa é que a conscientização também é crescente. Cada vez mais as pessoas compreendem que é preciso alimentar-se bem e praticar exercícios para manter o peso saudável. Ao passo que também entendem que emagrecer de qualquer jeito, sem acompanhamento médico, seguindo dietas milagrosas, não é o caminho ideal para um emagrecimento saudável.
Como começar
Quando o peso começa a incomodar ou quando a pessoa já sabe que seu peso pode prejudicar a sua saúde, o primeiro passo é se informar sobre suas possibilidades. A primeira dica é: procure fontes confiáveis de informação, como o Canal Spatz.
Se chegou até aqui, ponto para você! Suas chances de emagrecer com saúde estão aumentando.
Uma das maneiras mais simples de descobrir se você precisa de tratamento médico para lidar com o seu problema de excesso de peso, é calcular o seu Índice de Massa Corporal.
Descobriu que seu IMC está acima de 27 Kg/m², indicando sobrepeso ou obesidade? Então é hora de começar a se preocupar e buscar ajuda de um especialista!
Com acompanhamento médico e o auxílio de tratamentos clínicos ou cirúrgicos, as chances de tratar o sobrepeso e a obesidade são superiores, além de muito mais seguras.
Falaremos aqui sobre dois tipos diferentes de tratamento para emagrecer: a Cirurgia Bariátrica e o Balão Intragástrico. São métodos muito populares atualmente, por serem extremamente eficazes. Porém, cada um tem suas características, limitações e riscos.
Conheça as principais diferenças entre a Cirurgia Bariátrica e o método de emagrecimento com o Balão Intragástrico
A Gastroplastia, também conhecida como Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda a Cirurgia de Redução do Estômago, é um procedimento cirúrgico indicado para pessoas com IMC acima de 35 Kg/m², conforme recomendação OMS.
Já o tratamento com o Balão Intragástrico é indicado para pessoas com sobrepeso (IMC acima de 25 Kg/m²) ou para obesos (IMC acima de 30 Kg/m²) que por algum motivo não possam ou não queiram realizar a cirurgia.
A Cirurgia Bariátrica demanda uma avaliação rígida para a aprovação médica de adesão ao tratamento, além de requerer anestesia e internação hospitalar. Cada caso é avaliado individualmente, mas todo paciente que é considerado um candidato à Cirurgia Bariátrica precisa passar por uma série de testes para garantir sua segurança. Isso porque toda cirurgia oferece riscos. O paciente será submetido, portanto, a uma avaliação clínico-laboratorial pré-cirúrgica que inclui: aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos e outros exames de sangue; avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar; endoscopia digestiva e ecografia abdominal. Algumas pessoas também podem precisar de uma avaliação psicológica.
Mas afinal o que é a Cirurgia Bariátrica?
É um procedimento cirúrgico que tem o objetivo de reduzir o volume da cavidade gástrica. Com isso, o estômago tem sua capacidade diminuída, tornando difícil a ingestão de grandes quantidades de alimentos. Desta forma, o paciente passa a comer menos após a cirurgia, tornando o processo de emagrecimento mais eficaz.
Existem quatro técnicas diferentes de realização da Cirurgia Bariátrica reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por ordem crescente de complexidade: Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. Cada uma delas tem um nível de complexidade e risco, mas todas envolvem sedação, cortes e suturas, havendo o cuidado com a recuperação e a cicatrização.
Por ser considerado um procedimento invasivo, é necessário que o paciente tenha tentado outras formas de emagrecer, entre elas: reeducação alimentar com nutricionista ou nutrólogo, tratamentos clínicos com uso de medicamentos ou tratamentos que envolvam procedimentos de menor risco como o Balão Intragástrico.
O que é o Balão Intragástrico?
Apesar de parecer uma novidade, o Balão Intragástrico foi desenvolvido há mais de 30 anos para oferecer uma alternativa para o combate à obesidade. Um tratamento menos invasivo que a Cirurgia Bariátrica, portanto mais seguro. O Balão Intragástrico é basicamente um dispositivo de silicone cirúrgico para ser introduzido no estômago. Foi desenvolvido para diminuir a capacidade de reserva do estômago e produzir uma sensação de saciedade precoce. Deste modo, o Balão Intragástrico contribui para o emagrecimento por meio de uma menor ingestão de alimentos.
Ao contrário do Balão de Gástrico introduzido na década de 1980, que foi retirado do mercado devido ao elevado número de complicações, o novo Balão Intragástrico revelou um bom perfil de segurança e tolerabilidade.
O Balão Intragástrico moderno é constituído de material inerte de silicone, atóxico, não irritativo e pode permanecer até 12 meses no estômago sem causar elevados riscos. Além disso, há uma fabricante que desenvolveu recentemente um sistema exclusivo de ajuste de volume do balão intragástrico, proporcionando mais controle médico sobre o tratamento e tornando o balão intragástrico ainda mais seguro e eficaz. É o chamado Spatz 3 Balão Intragástrico.
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Como escolher o melhor tratamento
Informar-se sobre os tratamentos disponíveis você já fez. Parabéns! Esse é o caminho para ter autonomia sobre a sua própria saúde.
Mas somente depois de realizar uma consulta com o médico e alguns exames é que vocês dois, juntos, poderão decidir pelo melhor método de emagrecimento para o seu caso.
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