A doença acomete 12% da população brasileira, mas a maioria das pessoas não é diagnosticada enquanto ainda é tempo de reverter o quadro e evitar o diabetes.
Como o próprio nome sugere, o pré-diabetes antecede o diabetes, doença crônica que afeta a maneira como o nosso corpo metaboliza a glicose, principal fonte energética do nosso organismo. Isso pode acontecer por dois motivos diferentes, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD): a) produção insuficiente de insulina, hormônio responsável pelo controle da taxa de glicose no sangue, ou b) incapacidade de utilizar a insulina produzida para tal fim. Para facilitar melhor o entendimento, o diabetes foi dividido em dois tipos: no diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, enquanto que no diabetes tipo 2, o corpo vai se tornando resistente à insulina. Quando o diabetes não é tratado, o nível de glicose no sangue fica muito alto, hiperglicêmico no termo médico, e se permanecer assim por muito tempo pode danificar vasos sanguíneos, nervos e até órgãos fundamentais à vida.
Entendido. Mas afinal o que é o pré-diabetes?
Segundo a endocrinologista Andressa Heimbecher Soares, médica colaboradora do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), pré-diabetes ocorre quando o paciente tem potencial para desenvolver a doença, “como se fosse um estado intermediário entre a pessoa saudável e o diabetes tipo 2”.
A especialista explica que “o ponto central nos cuidados do pré-diabetes é que ele indica a ponta do iceberg, ou melhor, o começo de uma escada que, no seu final, termina com o diabetes estabelecido como doença e todas as suas possíveis complicações”.
E quais são as causas do pré-diabetes?
Os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento do pré-diabetes e posteriormente do diabetes tipo 2 são o excesso de peso, a gordura abdominal, o sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto e dietas hipercalóricas. O risco aumenta progressivamente a partir de um IMC maior que 25.
É possível reverter o pré-diabetes?
Sim. É possível! “As mudanças do estilo de vida são o pilar do tratamento do pré-diabetes”, afirma Soares. “Sabendo que é um quadro reversível, a nossa preocupação é que o paciente adote novos hábitos saudáveis para o resto da vida”, alerta.
O emagrecimento e a manutenção do peso ideal com prática regular de exercícios físicos e, principalmente, uma alimentação equilibrada são duas atitudes capazes de reduzir o risco de pré-diabéticos desenvolverem o diabetes tipo 2. O problema é como atingir tais resultados.
O tratamento para emagrecer com o Balão Intragástrico Ajustável é uma das alternativas mais seguras e eficazes de perder peso com saúde. Além disso, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, composta pelo médico responsável, nutricionista, psicólogo e educador físico, dá o suporte necessário para o paciente mudar de vida de verdade, de modo que os novos hábitos permaneçam no longo prazo.
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